Sou aluna do Curso Tecnológico de Desporto na Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima em Aveiro.
A criação deste blog tem como principal objectivo o desenvolvimento de um espaço curricular onde vou procurar incluir um conjunto de matérias dadas nas aulas, projectos, viagens, trabalhos realizados e assuntos ligados aos conteúdos programáticos das disciplinas de Organização Desenvolvimento Desportivo (ODD) e Práticas Desportivas e Recreativas (PDR) dadas pelo nosso Prof. Francisco Teixeira Homem.
Nesta perspectiva este blog é portanto também um espaço de colaboração a todos aqueles que queiram dar algumas indicações e apontamentos que possa de alguma forma, enriquecer os assuntos aqui tratados.
Bem-vindos, Mariana Oliveira.
A criação deste blog tem como principal objectivo o desenvolvimento de um espaço curricular onde vou procurar incluir um conjunto de matérias dadas nas aulas, projectos, viagens, trabalhos realizados e assuntos ligados aos conteúdos programáticos das disciplinas de Organização Desenvolvimento Desportivo (ODD) e Práticas Desportivas e Recreativas (PDR) dadas pelo nosso Prof. Francisco Teixeira Homem.
Nesta perspectiva este blog é portanto também um espaço de colaboração a todos aqueles que queiram dar algumas indicações e apontamentos que possa de alguma forma, enriquecer os assuntos aqui tratados.
Bem-vindos, Mariana Oliveira.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Condições de segurança na prática de acitivdade física
Genericamente devem-se ter em consideração os seguintes aspectos:
- fazer um exame médico antes de iniciar a prática desportiva;
- evitar temperaturas muito altas ou muito baixas;
- fazer exercício de forma regular e sistemática e não esporadicamente;
- as actividades e os exercícios devem ser de complexidade progressivas;
- parar a actividade física sempre que se sentir fadiga intensa;
- estabelecer períodos de descanso adequados;
- não fazer esforços muito intensos e prolongados que levem a um esgotamento;
- eliminar todos os exercícios demasiado bruscos e intensos que favoreçam lesões no sistema locomotor;
- em todas as sessões deve-se respirar as seguintes fases: dinamização, animação e relaxamento;
- cotrolar a frequência cardíaca;
- fazer apenas exercícios que possam ser executados correctamente;
- o tipo de exercícios deve estar de acordo com as capacidades físicas de quem o vai executar, a fim de evitar frustações;
- evitar posturas perigosas;
- utilizar vestuário e calçado adequados.
- programas de exercícios menos exigentes;
- as sessões devem ter uma duração média de 30 a 45 minutos;
- controlar a frequência cardíaca;
- não sobrecarregar as asticulações com pesos excessivos;
- aumentar os períodos de recuperação entre os exercícios;
- evitar a competição na execução dos exercícios;
- ajustar a actividade às condições que os espaços oferecem.
Motivos para a prática desportiva
No caso dos jovens, a procura de corpo mais musculoso (rapazes) ou mais magro e torneado (raparigas), a procura de amigos e o "gozo pela competição", são factores que frequentemente os levam à prática de AF.
No caso dos adultos, estes preocupam-se também com o seu porte atlético mais aliado ao factor saúde e bem-estar, enquadrados numa óptica de prevenção do aparecimento de várias doenças, procurando retardar alguns sinais de envelhicimento.
No caso da terceira idade, constitui-se como um factor determinate na prática de actividade física, o desejo generalizado de retardar os processos normais de envelhecimento (físicos, psíquicos e socioafectivos) permitindo, assim, a manutenção pelo maior espaço de tempo possível de uma boa condição psicomotora, o que lhe confere também por mais tempo e com mais qualidade e preservação do seu grau de autonomia.
No caso dos deficientes, é importante ter a noção de que as limitações resultantes de defeciência não transformam a pessoa deficiente num ser inanimado, pelo contrário, esta sente a necessidade de manifestar a sua motricidade como um processo natural de assimilação e acomodação, o que caracteriza no ser humano o processo de aprendizagem e desenvolvimento filo e ontogénico.
Exemplos de alguns motivos que, na generalidade, podem levar à prática da actividade física:
No caso dos adultos, estes preocupam-se também com o seu porte atlético mais aliado ao factor saúde e bem-estar, enquadrados numa óptica de prevenção do aparecimento de várias doenças, procurando retardar alguns sinais de envelhicimento.
No caso da terceira idade, constitui-se como um factor determinate na prática de actividade física, o desejo generalizado de retardar os processos normais de envelhecimento (físicos, psíquicos e socioafectivos) permitindo, assim, a manutenção pelo maior espaço de tempo possível de uma boa condição psicomotora, o que lhe confere também por mais tempo e com mais qualidade e preservação do seu grau de autonomia.
No caso dos deficientes, é importante ter a noção de que as limitações resultantes de defeciência não transformam a pessoa deficiente num ser inanimado, pelo contrário, esta sente a necessidade de manifestar a sua motricidade como um processo natural de assimilação e acomodação, o que caracteriza no ser humano o processo de aprendizagem e desenvolvimento filo e ontogénico.
Exemplos de alguns motivos que, na generalidade, podem levar à prática da actividade física:
- estar em forma (condição física);
- recomendação médica;
- lazer;
- prevenir o aparecimento de diversas doenças;
- melhorar a qualidade de vida;
- conhecimento de si e afirmação pessoal;
- prazer proporcionando pelo movimento;
- melhorar capacidades;
- fazer novas amizades;
- divertimento;
- gosto pelo risco e pela aventura;
- ter prestígio;
- influência dos amigos;
- trabalhar em equipa;
- desejo de filiação, de participação no grupo (conquistar atenção);
- canalização da agressividade natural (descarregar energia);
- vencer;
- cinvívio com a Natureza.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Vantagens do Desporto para Deficientes
Como todos nós sabemos, não é apenas o indivíduo sem deficiência que retira vantagens do fenómeno desportivo, pelo que rapidamente poderemos afirmar que o cidadão com deficiência, para além destes benefícios, poderá retirar outros mais acrescidos e que se relacionam directamente coma sua condição. Se tomarmos em consideração a Recomendação N.º R (86) 18 do Comité dos Ministros dos Estados Membros feita na "Carta Europeia do Desporto para Todos: as pessoas deficientes" que, no seu artigo I do anexo da resolução (76) 41, estipula que "todo o indivíduo tem direito à prática desportiva" (Conselho da Europa, 1988, p.8), rapidamente nos apercebemos que o desporto deve ser dirigido e pensado para todos, independentemente da sua condição, sexo, idade, etnia ou classe social.
Ainda no mesmo documento, o Conselho da Europa (1988) refere que na Resolução AP (84) 3 adoptada no âmbito do acordo parcial no domínio social e da saúde pública, relativa a uma política coerente em matéria de readaptação dos indivíduos com deficiência, encontra-se estipulado, no parágrafo 2.4 do seu anexo, que a participação no desporto deveria ser estimulada, uma vez que este é um factor essencial de readaptação e de integração.
No seguimento desta linha de pensamento do Conselho da Europa, encontramos vários autores, como por exemplo, Ferreira (1993) e Alves (2000) que referem que qualquer que seja o nível de prática desportiva alcançada pela pessoa com deficiência, os efeitos são de três ordens:
Ainda no mesmo documento, o Conselho da Europa (1988) refere que na Resolução AP (84) 3 adoptada no âmbito do acordo parcial no domínio social e da saúde pública, relativa a uma política coerente em matéria de readaptação dos indivíduos com deficiência, encontra-se estipulado, no parágrafo 2.4 do seu anexo, que a participação no desporto deveria ser estimulada, uma vez que este é um factor essencial de readaptação e de integração.
No seguimento desta linha de pensamento do Conselho da Europa, encontramos vários autores, como por exemplo, Ferreira (1993) e Alves (2000) que referem que qualquer que seja o nível de prática desportiva alcançada pela pessoa com deficiência, os efeitos são de três ordens:
- fisiológicos: exploração dos limites articulares, controlo do movimento voluntário, melhoria da aptidão física geral e da saúde;
- psicológicos: domínio do gesto que conduz a um aumento de autoconfiança, redução da ansiedade e melhoria da comunicação;
- sociais: contribuição para o desenvolvimento da autonomia e da reintegração social, aos quais Guttmann (1977) acrescenta:
- terapêuticos: utilizados como complemento da terapia física e
- recreativos: a grande vantagem do desporto sobre o exercício curativo, reside na sua vertente recreativa.
- favorece a autonomia locomotora na cadeira de rodas;
- aperfeiçoa a técnica de manejo da cadeira de rodas;
- estimula as funções do tronco e dos membros superiores;
- promove a iniciação e o aperfeiçoamento desportivo em cadeira de rodas.
Num estudo sobre fortalecimento muscular, Hutzler, citado por Martin (1999, p. 185), concluiu que os atletas em cadeira de rodas têm uma maior independência funcional, derivada da sua maior proficiência em cadeira de rodas, aumentando a sua confiança, auto-estima e percepções de aceitação social, como resultado da participação no desporto
Desporto Para Deficientes
Embora "diferente" e com limitações, o indivíduo com deficiência é uma pessoa que possui legislação própria que o protege e lhe assegura direitos nos demais variados domínios sociais. A partir do momento em que o acesso à prática desportiva se torna se torna um direito de todos os cidadãos, independentemente da sua condição, permitiu que os indivíduos com deficiência beneficiassem dessa mesma prática. De facto, este fenómeno social tem vindo a ser alvo das mais variadas atenções, pelo que poderemos observar inúmeras evoluções na área do Desporto para Deficientes.
Com o intuito de esclarecer os principais factores que contribuíram para toda a mudança sócio-cultural que envolve o indivíduo com deficiência e o desporto para ele perspectivado, Silva (1991) indica aqueles que são considerados os estágios evolutivos do Desporto para Deficientes:
- - desporto como terapia: as primeiras experiências desportivas foram realizadas com o objectivo de estimular em termos anátomo-fisiológicos os pacientes com deficiência;
- - valor psicológico do desporto: o desporto permite ao indivíduo com deficiência demonstrar a si próprio – e à sociedade – que a sua condição não é sinónimo de invalidez (o valor psicológico juntamente com o fisiológico contribuem para o desenvolvimento da sua imagem);
- - normalização: o desporto contribui para a (re)integração do indivíduo com deficiência na comunidade (uma forma muito positiva de integração é a competição entre indivíduos com e sem deficiência, em modalidades como o tiro com arco, bowling, ténis de mesa e natação, entre outras);
- - motivação para a prática desportiva: é talvez o aspecto mais importante para a obtenção de boas performances (ao estar motivado para a prática desportiva o valor terapêutico, psicológico e o conceito de normalização estão implícitos).
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